quarta-feira, 30 de junho de 2010

Se isso tudo cabe dentro da bolsa de uma mulher, imagina o que não cabe no coração dela.
terça-feira, 29 de junho de 2010

Come and lay with me, I love you.
And honestly, I love you.
You make me feel alive,
And I'll love you until the end of time.
My hands shake clasped with fear as you come near.To say goodnight, just like a dove, a peaceful sign.To help us by as you come in, let this begin.
Stars fall like dust, our lips will touch, we speak too much.
I got a lot to say, if you will let me.
It's always hard when you're around me.
But here right now there's interest in your eyes.
So hear me out and hear this the first time.
Breathe
Angels and Airwaves

sábado, 26 de junho de 2010
Meu anjo tóxico.

Ontem, me deparei com algo que nunca esperei. Alguém que por tanto tempo foi meu ar, meu andar e principalmente meu pensar. Eu havia me esquecido de você. Descobri que me tornei forte, que me tornei mulher, quando pude te encarar sem sentir nada, sem sentir magoa, sem sentir saudade, sem sentir amor. Posso sentir como se fosse ontem, eu menina apaixonada, vivendo um conto de fadas. De repente meu principe está apaixonado por uma fugitiva, ele vai com ela. Fico aqui esperando, passando o final de semana remontando meu coração chamuscado pelo dragão. As feridas doeram por mais tempo do que pensei que fosse possível, elas fizeram eu me render, me fizeram fugitiva também. 
Fugi pra te encontrar, tentar te roubar, mas com a certeza de que você não viria. Tentei. Não consegui, voltei. Forte. O tempo passou e eu deixei de lado, me preocupei tanto com os meus afazeres que a sua imagem já era destorcida. E quanto mais os segundos voavam menos eu me lembrava, eu já não sentira falta.
Eu vivi, eu esqueci e você sei que de alguma maneira voltou. Naquele encontro de olhares, eu senti que você era mais um perdido entre tantos, não era o que eu procurava. Nos meus sonhos de rainha vou continuar, com vários dragões eu vou lutar, até VOCÊ encontrar.

Fugi pra te encontrar, tentar te roubar, mas com a certeza de que você não viria. Tentei. Não consegui, voltei. Forte. O tempo passou e eu deixei de lado, me preocupei tanto com os meus afazeres que a sua imagem já era destorcida. E quanto mais os segundos voavam menos eu me lembrava, eu já não sentira falta.
Eu vivi, eu esqueci e você sei que de alguma maneira voltou. Naquele encontro de olhares, eu senti que você era mais um perdido entre tantos, não era o que eu procurava. Nos meus sonhos de rainha vou continuar, com vários dragões eu vou lutar, até VOCÊ encontrar.
terça-feira, 22 de junho de 2010
"O motor esta ligado, com o all star no pé, a velha mochila me serviu, pois deixei o futil, orgulho e o desnecessario na cama, ainda bagunçada do amanhecer, e porque arruma-la? estou saindo, não sei quando volto, vou viver, oque deseja agora, eu almejo a tempos, e agora ouso dizer, queremos a mesma coisa, oque eu buscava, voce encontrou, ja podemos partir, não falta nada, temos ate demais, o motor esta quente, a paisagem la fora implora para ser vista, não de qualquer jeito, mas ao mas sensivel sentir, com aquela musica que passa, trazendo lembranças do inicio, onde tudo que quero saber, é se voce ainda esta com sua mochila pronta."


Renato Medeiros.
Eu raramente ia a minha janela, até que certo dia depois de algumas lágrimas decidi visitar o luar, a solidão dele me encantava, a luz que emitia mesmo tão distante ... mesmo tão sozinho. Eu tinha medo, medo de ficar como luar, mas não brilhar.
Depois daquela noite, passei a visitá-lo diariamente, podia perceber a diferença em seu humor, eu fazia preces para ela, me indicar como havia conseguido aquela força, aquela magia ... aquela sabedoria. Sempre achei que seria sempre ignorada pelo luar, mas não era bem assim que as coisas corriam. Ele me mostrava algo que não via, ele me mostrava algo além. Meus olhos pessimistas não puderam encontrar nada, eu não observara nada além do mar, ali refletindo sua luz, naquela escuridão. Ele era um covarde de dia roubava os raios do sol e de noite a luz do luar.
Em uma noite qualquer decidi chegar mais próxima ao elemento que mais admirava, minha janela já parecera pouco. Andei até a praia, tirei meus sapatos, observei o luar ali sentada, a brisa gelada passada entre meus braços me fazendo sentir arrepios. Tentei tirar a névoa que meus olhos tinham, queria ver o que o luar me mostrava, eu estava ali, queria poder senti-lo ... Adormeci, embrulhada na areia. Acordei no meio da madrugada e observei o mar, a sintonia com o luar, era diferente da agitação do dia. Ele estava calmo, tranquilo, feliz.
O luar esse tempo todo tentava me mostrar que ele não era sozinho. Ele sempre tivera um companheiro, o mar. Ele aguardava ansioso durante o dia inteiro para poder sentir seu brilho, para poder fazer companhia a sua luz.
Voltei pra casa atordoada, no iniciar da escuridão me entreguei, fui até a janela observar o namoro do mar com o luar. Era como se braços fortes deslizassem sobre uma pele fina e clara. De relance senti alguém me olhar, irradiava força como o mar, cabelos claro como a areia, traços finos como os da brisa. Como passará esse tempo todo e não pude notá-lo? Diferente de mim ele ali não estava para observar o luar, estava para me observar. Agradeci o luar, pois sabia que era que havia me dado aquele presente, ele me mostrou que enquanto eu me negava a viver e só passava o tempo tentando compreender a solidão. Alguém me notava, alguém me queria ...
Depois daquela noite, passei a visitá-lo diariamente, podia perceber a diferença em seu humor, eu fazia preces para ela, me indicar como havia conseguido aquela força, aquela magia ... aquela sabedoria. Sempre achei que seria sempre ignorada pelo luar, mas não era bem assim que as coisas corriam. Ele me mostrava algo que não via, ele me mostrava algo além. Meus olhos pessimistas não puderam encontrar nada, eu não observara nada além do mar, ali refletindo sua luz, naquela escuridão. Ele era um covarde de dia roubava os raios do sol e de noite a luz do luar.

Em uma noite qualquer decidi chegar mais próxima ao elemento que mais admirava, minha janela já parecera pouco. Andei até a praia, tirei meus sapatos, observei o luar ali sentada, a brisa gelada passada entre meus braços me fazendo sentir arrepios. Tentei tirar a névoa que meus olhos tinham, queria ver o que o luar me mostrava, eu estava ali, queria poder senti-lo ... Adormeci, embrulhada na areia. Acordei no meio da madrugada e observei o mar, a sintonia com o luar, era diferente da agitação do dia. Ele estava calmo, tranquilo, feliz.
O luar esse tempo todo tentava me mostrar que ele não era sozinho. Ele sempre tivera um companheiro, o mar. Ele aguardava ansioso durante o dia inteiro para poder sentir seu brilho, para poder fazer companhia a sua luz.
Voltei pra casa atordoada, no iniciar da escuridão me entreguei, fui até a janela observar o namoro do mar com o luar. Era como se braços fortes deslizassem sobre uma pele fina e clara. De relance senti alguém me olhar, irradiava força como o mar, cabelos claro como a areia, traços finos como os da brisa. Como passará esse tempo todo e não pude notá-lo? Diferente de mim ele ali não estava para observar o luar, estava para me observar. Agradeci o luar, pois sabia que era que havia me dado aquele presente, ele me mostrou que enquanto eu me negava a viver e só passava o tempo tentando compreender a solidão. Alguém me notava, alguém me queria ...
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Pega o carro, desliga o celular, esquece suas responsabilidades em casa, liga o som e vem me encontrar. Estou aqui com a mochila nas costas e alguns cd's nas mãos, minha calça desbotada e minha blusa regata. Te espero pra seguir contigo, não importa o lugar, eu largo tudo e sigo em frente, com você.

Eu sei que vamos parar em algum lugar deserto e olhar pra estrelas, eu deitada no seu peito, adormecendo .. em um sonho. O que criamos, o que esperamos e agora vivemos.

A oportunidade está dada. Me busca, me segue, me pegue. Não diga nada, deixa eu só sentir a sua respiração, deixa eu olhar pro seu rosto e encontrar um sorriso, deixa eu sentir que você é meu, e que então tudo valeu.

Hoje você está amargo, amargo por que não sabia que uma garota poderia te tornar tão frágil. Ela era diferente e você sabe disso, era diferente porque você não a tinha como queria, mas você não a tinha porque não soube deixar-se levar, não é você quem faz as regras. Você quis mandar no jogo e ela não gosta disso.
Ela se negava, negava porque sabia que você era o tipo perfeito para fazer ela se perder, você tinha tudo que ela odiava. Você gritou, mandou embora, não ligou .. fez ela chorar. Mas você não sabia que tudo poderia ser assim né? Que você poderia sentir tanta falta dela. Você deu as costas, ela se lamentou, mas juntou os pedaços e te guardou no peito, esperando ...
Você disse que ela mentiu, enquanto você ficava com seu orgulho tolo ela foi conhecer o mundo, ela não lhe devia satisfações, ela queria sentir na pele, mas ela muito tempo esteve aqui, pronta pra trocar tudo por você. Você vacilou, se arrependeu e voltou.. era tarde, ela gostou de sentir o gosto da liberdade.
Ps: Um sentimento nunca acaba.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Para viver um grande amor.

Enfim, vou falar deste poema especialmente, ou melhor deixar que ele fale por ele mesmo.
“Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso — para viver um grande amor.
Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... — não tem nenhum valor.
Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro — seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada — para viver um grande amor.
Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.
Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade — para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.
Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô — para viver um grande amor.
Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito — peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.
É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista — muito mais, muito mais que na modista! — para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...
Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs — comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?
Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente — e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia — para viver um grande amor.
É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que — que não quer nada com o amor.
Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva oscura e desvairada não se souber achar a bem-amada — para viver um grande amor.”

Como você pode cobrar algo que nem você mesmo faz. Claro nós todos entendemos, porque todos vivemos isso. Se você está contente e feliz, despreocupada vivendo um grande amor, você liga pra algum amigo que mora longe pra perguntar se está tudo bem? Ele pode estar com o coração despedaçado e você não sabe, mas ele te cobrou ajuda? Ele segurou firme seguiu em frente. E você o que fez? Surtou! Disse coisas que provavelmente se arrependa, coisas impulsivas. Você quer o reconhecimento dele, quer que ele te peça desculpas por não estar no momento em que você precisava, você quer que ele pise no orgulho dele, porque aí sim vai poder chamá-lo de amigo. Amizade não é isso, não é fazer alguém pisar no que sente e acredita por um capricho seu, existem dores além das suas, lágrimas além da sua, solidão além da sua e vidas fora a sua.

Quando mais se cutuca a ferida, mais ela se abre, mas ela vai tirar sua atenção e energia, mas ela demora pra sarar. Faça um curativo, tampe e espere melhorar. E não pense que quando você tirar, não existirá nada ali.
A dor vai embora, mas a cicatriz vai ficar.

Estou há dias tentando fazer um texto sobre amizade, mas estava faltando algo, até que surgiu. Você escolhe pessoas, pessoas como você, que erram, que se iludem, se machucam, que amam, que choram. Pessoas de verdade, pessoas como você. Conforme a convivência você entrega a pessoa um valor, seja ele grande ou pequeno, um valor. Algumas pessoas com pequenos valores, conquistam valores cada vez mais altos, até chegar ao limite, que é o amor. Onde esse amigo faz parte de você. Outros com valores grandes só conseguem perder. E existem ainda os que estão a todo tempo, ganhando e perdendo. Entre eles você tem que escolher. Eu vejo pessoas entregar sorrisos falsos, para uma boa convivência e ter muitos colegas, o que é exatamente o contrário de mim. Prefiro demorar para ter um amigo, mas tê-lo de verdade.
Porque dói, ver alguém que você atribuiu tanto valor te criticar, te magoar, te deixar sozinha quando precisa, dói vê-lo ir embora. E você de uma maneira ruim ou boa, está mostrando a verdade pra essa pessoa. Enquanto os outros cantam ilusões e falam uma neblina em seus olhos, eu era a pessoa, que falava a verdade, mesmo que fosse de maneira bruta. Passar a mão na cabeça é bom, mas ele não resolve tudo em todas as situações. Se você quer alguém pra mentir, eu não sou adequada pra você.
Mas amigos vêm e vão. Mais você não, coração.
Assinar:
Comentários (Atom)