Eu raramente ia a minha janela, até que certo dia depois de algumas lágrimas decidi visitar o luar, a solidão dele me encantava, a luz que emitia mesmo tão distante ... mesmo tão sozinho. Eu tinha medo, medo de ficar como luar, mas não brilhar.
Depois daquela noite, passei a visitá-lo diariamente, podia perceber a diferença em seu humor, eu fazia preces para ela, me indicar como havia conseguido aquela força, aquela magia ... aquela sabedoria. Sempre achei que seria sempre ignorada pelo luar, mas não era bem assim que as coisas corriam. Ele me mostrava algo que não via, ele me mostrava algo além. Meus olhos pessimistas não puderam encontrar nada, eu não observara nada além do mar, ali refletindo sua luz, naquela escuridão. Ele era um covarde de dia roubava os raios do sol e de noite a luz do luar.
Em uma noite qualquer decidi chegar mais próxima ao elemento que mais admirava, minha janela já parecera pouco. Andei até a praia, tirei meus sapatos, observei o luar ali sentada, a brisa gelada passada entre meus braços me fazendo sentir arrepios. Tentei tirar a névoa que meus olhos tinham, queria ver o que o luar me mostrava, eu estava ali, queria poder senti-lo ... Adormeci, embrulhada na areia. Acordei no meio da madrugada e observei o mar, a sintonia com o luar, era diferente da agitação do dia. Ele estava calmo, tranquilo, feliz.
O luar esse tempo todo tentava me mostrar que ele não era sozinho. Ele sempre tivera um companheiro, o mar. Ele aguardava ansioso durante o dia inteiro para poder sentir seu brilho, para poder fazer companhia a sua luz.
Voltei pra casa atordoada, no iniciar da escuridão me entreguei, fui até a janela observar o namoro do mar com o luar. Era como se braços fortes deslizassem sobre uma pele fina e clara. De relance senti alguém me olhar, irradiava força como o mar, cabelos claro como a areia, traços finos como os da brisa. Como passará esse tempo todo e não pude notá-lo? Diferente de mim ele ali não estava para observar o luar, estava para me observar. Agradeci o luar, pois sabia que era que havia me dado aquele presente, ele me mostrou que enquanto eu me negava a viver e só passava o tempo tentando compreender a solidão. Alguém me notava, alguém me queria ...
Depois daquela noite, passei a visitá-lo diariamente, podia perceber a diferença em seu humor, eu fazia preces para ela, me indicar como havia conseguido aquela força, aquela magia ... aquela sabedoria. Sempre achei que seria sempre ignorada pelo luar, mas não era bem assim que as coisas corriam. Ele me mostrava algo que não via, ele me mostrava algo além. Meus olhos pessimistas não puderam encontrar nada, eu não observara nada além do mar, ali refletindo sua luz, naquela escuridão. Ele era um covarde de dia roubava os raios do sol e de noite a luz do luar.

Em uma noite qualquer decidi chegar mais próxima ao elemento que mais admirava, minha janela já parecera pouco. Andei até a praia, tirei meus sapatos, observei o luar ali sentada, a brisa gelada passada entre meus braços me fazendo sentir arrepios. Tentei tirar a névoa que meus olhos tinham, queria ver o que o luar me mostrava, eu estava ali, queria poder senti-lo ... Adormeci, embrulhada na areia. Acordei no meio da madrugada e observei o mar, a sintonia com o luar, era diferente da agitação do dia. Ele estava calmo, tranquilo, feliz.
O luar esse tempo todo tentava me mostrar que ele não era sozinho. Ele sempre tivera um companheiro, o mar. Ele aguardava ansioso durante o dia inteiro para poder sentir seu brilho, para poder fazer companhia a sua luz.
Voltei pra casa atordoada, no iniciar da escuridão me entreguei, fui até a janela observar o namoro do mar com o luar. Era como se braços fortes deslizassem sobre uma pele fina e clara. De relance senti alguém me olhar, irradiava força como o mar, cabelos claro como a areia, traços finos como os da brisa. Como passará esse tempo todo e não pude notá-lo? Diferente de mim ele ali não estava para observar o luar, estava para me observar. Agradeci o luar, pois sabia que era que havia me dado aquele presente, ele me mostrou que enquanto eu me negava a viver e só passava o tempo tentando compreender a solidão. Alguém me notava, alguém me queria ...
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